Era hora do almoço quando terminamos a visita ao castelo de Guimarães. Entramos num restaurante próximo e fomos atendidos por um rapaz muito gentil que se revelou brasileiro. Nos permitimos pedir-lhe uma sugestão. Não lembro o nome do prato mas aceitamos correr o risco por conta da boa vontade do nosso conterrâneo. No exato momento em que éramos servidos, chegaram outros turistas, três (3) casais para ser mais exato. Ocuparam uma mesa bem próxima da nossa. Eram americanos, o que supomos pelo idioma característico. Um deles, mais latino que os demais, olhou para o nosso prato e fez uma cara de espanto, mas sem deixar de ser simpático. Ao atendê-los, o garçom tentava explicar os diversos pratos constantes do menu quando aquele mesmo sujeito apontou para o nosso prato e por meio da universal mímica disse: "o mesmo". O pedido dos nossos vizinhos demorou um pouco e quando os pratos chegaram nós já estávamos de saída. Então, dei o troco, no bom sentido, ao nosso simpático vizinho, arranhando algo em inglês e apontando para o imenso prato à sua frente:
- God exists! Here is the proof.
Ele entendeu a brincadeira, soltou uma sonora gargalhada, não sem antes levantar e me estender a mão como que agradecendo a dica, embora dada de forma inversa.
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