Ao longo da viagem visitamos inúmeras catedrais e igrejas. Há verdadeiras obras de arte, revelando o poderio econômico de quem patrocinou a construção.
A época em que foram construídas pode proporcionar outras revelações. O estilo arquitetônico também pode se revelar uma excelente fonte de pesquisa.
Particularmente gosto de esculturas e muitas catedrais são pródigas neste item.
Também me interessam as construções por elas mesmas. Meu pai era pedreiro e durante a minha infância o acompanhei muitas vezes até o local das obras onde ele empregou o seu conhecimento.
A facilidade, ou melhor, a destreza que ele tinha para movimentar aquelas pedras enormes, edificando altas paredes, sempre me fascinou. Especialmente o conhecimento empírico de equilibrar as pedras no alto das portas, sem argamassa ou apoio transversal, para mim era um verdadeiro mistério.
Agora, com a compreensão de como tudo isso é possível, ao visitar as catedrais sempre fico imaginando as dificuldades enfrentadas pelos construtores, principalmente no que diz respeito à necessidade de andaimes para alçar as pedras às alturas.
Os telhados também me fascinam. Mas tem um outro motivo para tantas e reiteradas visitas a igrejas e catedrais: o bem estar físico. Isto mesmo, o bem estar físico.
Geralmente viajamos na primavera ou no verão. Para conhecer os lugares é preciso caminhar, e muito. Quando estamos cansados e o dia está quente, entrar numa igreja é muito bom. Geralmente as catedrais são bem fresquinhas e sempre há lugares disponíveis para sentar. Descansar no interior de uma igreja, com silêncio quase total, é reconfortante.
É quando corpo e mente se fundem e se harmonizam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário