Quando decidi viajar fora do esquema de excursão, precisei sair da zona de conforto e programar todos os detalhes. Tudo sempre começa com uma lista do que levar, por exemplo. Mas pequenos detalhes passam despercebidos e só nos damos conta da falta de previsão na hora da necessidade. Por exemplo, fazemos uma lista dos remédios que tradicionalmente tomamos. Mas quanto a outros sintomas? Normalmente pensamos em prisão de ventre, diarréia, azia, enjôo e coisas do gênero. Com o tempo o viajante vai ganhando experiência e consegue amenizar outras preocupações. Mas há um item que precisa ser renovado a cada viagem - o pacto de não agressão. Foi a dica que recebi de um amigo que há bastante tempo viajava acompanhado da esposa. Cada viagem tinha a duração aproximada de trinta (30) e poucos dias e nem sempre por lugares de todo civilizados, no sentido ocidental do termo. Minha curiosidade ficou aguçada ao pensar que um casal, durante trinta (30) dias, no exterior, não teria muito com quem conversar. Então, era natural supor que os assuntos se esgotariam e conflitos surgissem. Daí por que perguntei ao meu amigo como ele administrava os eventuais desentendimentos em viagem quanto a roteiros, hotéis, refeições, etc. Afinal de contas, eu ainda não tivera uma experiência semelhante e toda dica seria sempre bem recebida. Então ele me disse que desde a primeira viagem a sós, o casal combinou antes mesmo de iniciados os preparativos da viagem, que durante a permanência fora de casa, deveria imperar o respeito mútuo e que fossem evitadas discussões e coisas do gênero. Era o tal pacto de não agressão. Segundo ele, a fórmula, até então, funcionava maravilhosamente bem. (Jsul, 27/08/2019)
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