Partimos do Brasil fazendo parte de um pequeno grupo de amigos, cujo destino era o Canadá, mais precisamente a costa leste.
Antes, porém, fizemos uma parada técnica em NY, onde outros viajantes incorporaram o nosso grupo - argentinos, mexicanos, espanhóis e alguns brasileiros. Nosso primeiro destino era Montreal.
No percurso fomos estabelecendo contato com os novos companheiros de viagem e ao chegarmos em Montreal, por sugestão de um paulistano, combinamos uma visita ao Cassino.
Acompanhei o grupo por mera curiosidade. Combinamos o horário da volta ao hotel e cada um seguiu seus próprios interesses.
Passado algum tempo ouviu-se uma espécie de sirene e muito alvoroço que só depois ficamos sabendo que tal ocorre quando algum apostador acerta aquela seqüência de números nas máquinas caça-níquel.
Fomos até o aglomerado de pessoas para ver como a coisa funcionava. Lá chegando constatamos que uma colega de viagem tinha sido a sortuda. Recolhidas as moedas e procedida a contagem, verificou-se que ela havia ganho cerca de quinhentos (500) dólares.
- Hoje é o meu dia de sorte! exclamou muito entusiasmada. E no entusiasmo voltou às apostas.
No horário combinado retornamos ao hotel. Nossa amiga apostou todo o prêmio recém ganho e mais alguns dólares que ela, ou por vergonha ou por arrependimento, não revelou o montante.
De minha parte, não ganhei nem perdi. Aliás, ganhei ao não apostar.
Já no táxi tentei estabelecer uma conversa com o motorista, um indiano. Do Brasil ele só sabia do Pelé mas não encontrava palavras para traduzir a sua admiração pelo nosso craque, embora seus olhos brilhassem como a lembrar das jogadas geniais. Ficou o registro.
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