O castelo fica no pico da comuna de Roquebrune-Cap-Martin nos Alpes Marítimos e o acesso só é possível através de veículos pequenos.
As informações sobre a melhor maneira de chegar ao alto são precárias, pelo que, nos servimos do Google Maps.
Fomos de Nice à Mônaco de ônibus e lá chegando, de imediato pegamos outro ônibus, cujo tamanho, sabíamos, não chegaria tão próximo do nosso destino.
Marcamos o ponto de parada segundo as informações do Google Maps e lá fomos nós. Meio caminho andado, eis que à nossa frente, no sentido contrário, um motociclista colidiu com a traseira de um automóvel pequeno e se estatelou. Pessoas tentaram socorrer o motociclista mas não o removeram do local. Aparentemente ele estava bem, mas ele sinalizava que havia machucado as costas.
O trânsito parou nos dois sentidos, sendo liberado somente após a chegada dos policiais. O incidente acarretou um atraso considerável.
Reiniciamos o percurso. O Google Maps nos informou o ponto de parada distante do castelo aproximadamente seiscentos e cinquenta (650) metros, distância que deveria ser percorrida a pé. Só não nos informou que o caminho era uma escadaria íngreme. Talvez seiscentos e cinquenta (650) degraus. Resgatamos nossos pecados.
O esforço físico para chegar ao topo é tanto, que os responsáveis pelo local colocam à disposição dos visitantes um desfibrilador cardíaco.
Subimos e às 11h40m chegamos na porta do castelo e nela encontramos afixado um aviso dando conta de que hoje - 29 de setembro - a visitação estaria liberada somente a partir das 12h55m. Fazer o que? Fomos almoçar.
Depois do almoço fomos conhecer a edificação, cujo ponto alto é a visão que o local oferece da Riviera.
Castelo construído no século X, era originalmente a torre de observação de uma fortaleza que unia toda a aldeia, com uma privilegiada visão de Mônaco, do mar, de Cap Martin e da vila.
O castelo medieval de Roquebrune é um dos únicos exemplos da arquitetura carolíngia na França. Há muito propriedade dos Grimaldi, os Roquebrunois votaram pela adesão à França em 1861. Mais tarde, Wiiliam Ingram, proprietário do local, cedeu-o à cidade em 1921. Desde então, o local, classificado como Monumento Histórico, está acessível ao público.
Finda a visita, pela frente tínhamos o caminho de volta.
Perguntando daqui e dali ficamos sabendo que uma linha de ônibus do tipo pequeno, liberado para o caminho estreito e cheio de curvas, passava por ali a menos de cento e cinquenta (150) metros. Ufa!
Fomos diretamente para Mônaco e decidimos retornar de trem, pois seria uma viagem bem menos demorada. Ademais, a internet não estava funcionando bem em Mônaco e não estávamos conseguindo os locais e horários de partida dos ônibus para Nice.
Por outro lado, com o trem, o tempo de deslocamento de Mônaco a Nice é muito inferior àquele dos ônibus. Mas o que temíamos aconteceu: Lotação. Ficamos em pé durante quase todo o percurso.
A estação de Mônaco merece um registro. Está localizada no início de um túnel. É ampla, moderna e bem equipada.
Finalmente chegamos em Nice e respiramos aliviados.
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