domingo, 26 de novembro de 2023

CONFUSÃO DE QUARTOS

Eu não havia programado a viagem. Iria somente a minha esposa com as suas amigas. Algumas iriam acompanhadas dos maridos. Confirmadas as presenças, minha esposa e mais duas amigas dividiriam um quarto triplo em toda viagem.

Antes, porém, havia a necessidade de obter o visto de entrada junto ao Consulado dos Estados Unidos em São Paulo. 

Já que havíamos obtido o passaporte em conjunto, também era conveniente obter visto para os dois, pois outras viagens poderiam acontecer. 

Na medida em que o grupo foi sendo formado, passei a receber o assédio de amigos meus que dele participariam, inclusive um sócio, para viajar também. 

Depois de tanta insistência acabei aderindo, não sem antes me certificar de que as reservas nos hotéis poderiam ser modificadas, alterando-se a configuração inicial de hospedagem. 

Tudo acertado, viajamos. Nossa primeira parada foi em Nova York. A operadora que se encarregou das reservas e tudo o mais, interpretou o meu nome como sendo do sexo feminino, com o que, ao invés de três (3) mulheres num quarto, passaram a ser quatro (4) mulheres, duas (2) em cada quarto. 

Até aí nada de anormal se na formação das duplas ficássemos minha esposa e eu no mesmo quarto. No entanto, destinaram outra colega de viagem como minha companheira de quarto. 

Nada que não pudesse ser resolvido a cada hotel. Apenas sempre se fizeram necessárias explicações a cada vez que recebíamos as chaves. 

A confusão rendeu muitas brincadeiras durante toda a viagem. Pior teria sido se a reserva fosse feita para quatro (4) pessoas no mesmo quarto.

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