Tem gente discutindo política externa Sul-Sul, tem gente discutindo se urnas eletrônicas são confiáveis ou não, tem gente fazendo coisas que nos velhos tempos seriam chamadas de compra de votos, tem casal que vive sob o mesmo teto em que a residência do marido é contestada e a da esposa é aceita, tem gente que não consegue viver sem um tacão de coturno nos calcanhares.
Há candidatos que só querem saber se alguma coisa dá voto. E a resposta é tão simples! Um garoto de onze anos de idade telefonou para a Polícia, na região metropolitana de Belo Horizonte, pedindo comida. “Estamos com fome!”
Talvez nem seja necessário alimentar esse nosso povo por muito tempo: basta criar condições para que os pais possam trabalhar e ganhar um salário suficiente para oferecer três refeições diárias à família. Não é preciso importar armas caríssimas e perigosas: bastam talheres à mesa.
(*) Carlos Brickmann é jornalista, consultor de comunicação e colunista.
Fonte: brasildelonge.com
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