José Horta Manzano
Dentro de 71 dias, seremos milhões a depositar nossa confiança (ou nossa ojeriza) na familiar urna eletrônica. Fazemos parte de um contingente habilitado a votar que supera a marca de 150 milhões de cidadãos.
Por mais que alguns ainda mantenham ilusões de terceira via, uma análise desapaixonada revela que a escolha dos eleitores já não contempla essa perspectiva. A eleição está afunilada, e restam apenas dois candidatos no páreo.
Pouco importa o programa de governo que apresentem – se apresentarem algum. Nosso próximo presidente será aquele, dos dois, que for alvo do nível de rejeição mais baixo. Mais uma vez, a maior parte do eleitorado não votará por convicção, mas por eliminação.
Meu voto não será de adesão. Por mim, os dois candidatos iriam para a lata do lixo. Com uma pedra em cima, que é pra nunca mais saírem de lá.
O voto nulo não faz sentido. É deixar que outros decidam em meu lugar. Vou escolher o menos pior. Prepare seu coração.
Cartaz com boas-vindas a Lula
“Lula é um bandido”
Uberlândia, junho 2022
Cartaz com boas-vindas a Bolsonaro
“Bolsonaro é um assassino”
Washington, março 2019
Fonte: brasildelonge.com
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