Julio Abramczyk
Sintomas mais frequentes em menores de idade são dor de cabeça, fadiga, febre e tosse, diz estudo
A ômicron é a variante mais recente da Covid-19, mas possivelmente não será a última.
Por isso, editorial da revista médica britânica The Lancet Infectious Diseases (que completa 200 anos em 2023) afirma que parte da população que permanece não vacinada mantém o risco das mutações e a evolução do Sars-Cov-2.
Após diversas tentativas contrárias, o Ministério da Saúde informa que na próxima terça-feira (14) será iniciada a campanha de vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
Também na Lancet especializada em doenças infecciosas, a professora Erika Molteni e colaboradores mostram a importância da aplicação da vacina contra a Covid-19 em crianças.
Ela analisa a duração da doença e identifica os sintomas que as crianças do Reino Unido em idade escolar apresentam.
Os sintomas mais frequentes em 15.597 crianças (de um total de 258.790 crianças entre 5 e 17 anos) foram dor de cabeça (62,2%), fadiga (55%), febre (47%), tosse (42%) e anosmia ou perda do olfato (77,9%).
Sintomas neurológicos não foram relatados, mas os autores destacam que qualquer doença persistente pode levar a resultados adversos para a saúde mental e afetar a frequência escolar.
A duração média da doença para crianças maiores foi de sete dias e, para as mais novas, de cinco dias. Em 1.734 crianças a doença permaneceu por pelo menos 28 dias e apenas 25 (1,8%) de 1.379 crianças apresentaram sintomas por pelo menos 56 dias.
Fonte: Folha de S. Paulo
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