A internet entrou na vida das pessoas sem pedir licença. Guardadas as proporções, a necessidade de sinal equipara-se à necessidade de ar. No início, não tínhamos noção de quando, como e onde chegaríamos com a fantástica inovação. E ainda não sabemos ao certo. O certo é que nos tornamos escravos da inovação. Dos grilhões da internet discada à fase libertadora da fibra ótica e do chip, nossa dependência é cada vez mais viciante. No princípio era caríssima. Num hotel em Milão paguei cinco (5) euros para utilizar a internet por apenas quinze (15) minutos. Coisas do passado. Também é coisa do passado a fase da internet franqueada nos hotéis e pousadas, mediante o fornecimento de senhas que eram trocadas a cada dia. Nem tudo era para facilitar. Numa pousada, na região do Piemonte, recebi a senha que ilustra esta postagem. Cansado, tarde da noite, devidamente acomodado, tentei conexão com o mundo. A senha não correspondia. Desisti, não sem antes digitá-la repetidas vezes. No café da manhã falei com a responsável e então tudo ficou esclarecido, embora de uma forma inusitada. A senha, como se vê na foto, fora anotada à mão, além de ser um tanto longa.
Acontece que interpretei a letra "c", em verde assinalada, como sendo um "6", equívoco que foi desfeito pela Maura. Fácil para ela que entendia a própria letra!
Os tempos são outros. Já não é necessário adquirir um chip no exterior. Operadoras já oferecem o serviço denominado passaporte a um custo razoável, sem a troca do número original. Foi o que utilizei na última viagem antes da pandemia. Na próxima viagem, assim que a pandemia permitir, só Deus sabe quando, por certo outras facilidades estarão disponíveis.
No momento, vamos nos contentando com viagens virtuais em nossa própria casa, onde a internet funciona sem sobressaltos.
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