NÃO SE METAM
Carlos Brickmann (*)
Há cerca de um ano, o Brasil podia ter entrado na Covax, um grupo de 165 países que receberiam vacinas a preços menores, com cota de 200 milhões de doses. Uns meses depois, após hesitar muito (Trump não lhe havia dado a ordem), Bolsonaro entrou no programa, com cota de vinte milhões de vacinas.
Em agosto, a Pfizer ofereceu ao Brasil 70 milhões de doses, a entregar até janeiro deste ano. O Brasil não respondeu.
Em 20 de outubro, o general Cloroquina, o super-homem da logística que ocupa a Saúde, anunciou a compra de 46 milhões de doses da Coronavac. No dia seguinte, Bolsonaro desautorizou o Cloroca e disse que jamais compraria essa vacina.
Vamos somar: são 316 milhões de doses que Bolsonaro não quis comprar quando havia estoques e que hoje seriam suficientes para a população brasileira – e com duas doses.
E não seria preciso ajoelhar-se ante Índia e China para implorar vacinas.
Fonte: brasildelonge.com
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