A FAVOR DA GUERRA CONTRA OS EUA
E não é que é uma boa ideia?
Declarando guerra aos ianques ganhamos automaticamente a simpatia de todos quantos, pelo mundo afora, hoje nos odeiam.
Tornamo-nos automaticamente democráticos como o Vietnã dos anos 70.
Finos intelectuais franceses cantarão hinos a Jair Bolsonaro.
Multidões de estudantes adotarão o “Pô” como a interjeição legitimadora de toda cretinice que gritarem em manifestações, chacoalhando seus livrinhos-verde-e-amarelos no ar.
Cineastas e atrizes de Hollywood virão dar, em pessoa, seu testemunho de apoio aos brasilcongs em acampamentos da Amazônia.
Olavo de Carvalho passará a ser carregado em triunfo pelos corredores de Harvard.
O Estadão e a Folha de S. Paulo, mais perdidos no espaço do que estão hoje, sairão à procura de novos slogans que os definam com a ajuda de publicitários e consultores internacionais.
A Globo exigirá infindavelmente que as fardas de nossas soldadas tenham braguilhas como as de seus companheiros.
E no final, derrotados, ganhamos o nosso Plano Marshall e a nossa constituição americana e viramos o Japão ou a Alemanha.
E então, comendo finalmente o bastante como Lula sempre quis, poderemos cagar montes para os intelectuais que viverão de maldizer a hora em que entregamos a nossa própria identidade política e cultural.
O único risco é que a imprensa americana consiga, como sempre, derrubar seu país antes de nós e vençamos a guerra.
Aí é osso!
Fonte: https://vespeiro.com
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