CRÔNICA LONDRINA
Iniciamos um tour pela cidade com um guia que é britânico mas fala muito bem o português, inclusive conhece o Brasil e de modo particular Santa Catarina.
Passando por um determinado lugar ele informou que ali se realizava o melhor carnaval do mundo. Como ninguém comentou a assertiva ele repetiu a informação e aí sim, diante da reação de alguns ele remendou sua fala dizendo que se fazia o segundo melhor carnaval do mundo e complementou: o primeiro é o carnaval de Laguna. (aplausos)
Ontem, na chegada a Londres, chamava a atenção a quantidade de pessoas correndo pelas ruas da cidade ou mesmo andando de bicicleta, sempre portanto uma pequena mochila nas costas.
Hoje o guia nos explicou que muitas destas pessoas vão ao trabalho correndo ou mesmo de bicicleta. Na mochila levam roupas apropriadas e que em muitos locais de trabalho há a possibilidade de tomar um banho.
Isto tudo por uma razão maior: o transporte coletivo é caro e é impossível vir para a cidade de carro pois simplesmente não há lugares para estacionar e onde os há, os preços são proibitivos.
O guia nos diz que há uma máxima em Londres: Você quer dirigir, dirija, mas nós faremos da sua vida um inferno.
A fiscalização do trânsito, segundo ele, é muito rigorosa e não vale a pena transgredir as leis pois as multas são muito altas. Há muita fiscalização através de câmeras instaladas por toda a cidade.
Existe fórmula mais eficaz para fazer cumprir a lei do que ferir a parte mais sensível do ser humano, o bolso?
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