VIAJANDO, VIAJANDO
O brasileiro de hoje, assim como aquele dos tempos do Plano Cruzado viaja, viaja muito e pelo exterior. Viajar para o exterior, principalmente para a Europa, é muito mais barato e civilizado que andar por terras tupiniquins. Cada um viaja segundo seus conhecimentos, segundo o conhecimento dos outros ou apenas é do tipo Maria-vai-com-as-outras.
Viajar por viajar. Já que o vizinho viaja, o colega de escritório viaja, o concorrente viaja, o sujeito imita e vai. Seja qual for o motivo, no retorno, a mala vem carregada de quinquilharias made in China.
É hilário presenciar o desfile de malas de quem retorna. Brasileiro compra de tudo. É promoção, é barato, tem que comprar. Se vai usar ou não é outra conversa.
De qualquer maneira, no retorno, a mente do viajante, quase sempre, vem carregada de informações que forçarão o cérebro a alargar horizontes. Incautos e novos ricos pagam caro e muitos micos. Faz parte da aprendizagem.
Quem viaja de carro se obriga a entender a aprender muitas coisas, a começar pelo abastecimento do tipo selfservice assim como lidar com as maquininhas das praças de pedágio e de parking, que necessariamente não são padronizadas. Mas o aproveitamento pode ser duvidoso. Enquanto um dirige o outro monitora o mapa. Enquanto a paisagem passa. No meu tempo não tinha GPS, que por sinal, não dispensa o mapa. Com o tempo o sujeito acaba aprendendo.
Viajar com excursão é mais simples. Não precisa se preocupar com hotel, restaurante, praça de alimentação e outras tantas coisas. O guia turístico está sempre presente para fornecer as dicas. O problema é quando o guia fala português de Portugal. Aí o sujeito não entende nada. Ou quando fala espanhol, ou melhor, tenta falar espanhol, sendo alemão e tendo feito um cursinho na Argentina. Mas tudo passa.
Os sofisticados aproveitam um Cruzeiro. Não importa que o navio balance. Tudo vai girar mesmo à custa de tantos coquetéis e abusos gastronômicos. Além do mais, Cruzeiro que se preze é dotado de todos os recursos, inclusive farmácias onde o remédio mais vendido é o providencial Dramin.
Então, para que se preocupar? Para estes, no retorno, além da inevitável muamba e da recordação dos lugares visitados, por uns dias permanece a sensação de balanço, mesmo estando em terra firme.
Navegar é preciso, já dizia o poeta.
Viajar por viajar. Já que o vizinho viaja, o colega de escritório viaja, o concorrente viaja, o sujeito imita e vai. Seja qual for o motivo, no retorno, a mala vem carregada de quinquilharias made in China.
É hilário presenciar o desfile de malas de quem retorna. Brasileiro compra de tudo. É promoção, é barato, tem que comprar. Se vai usar ou não é outra conversa.
De qualquer maneira, no retorno, a mente do viajante, quase sempre, vem carregada de informações que forçarão o cérebro a alargar horizontes. Incautos e novos ricos pagam caro e muitos micos. Faz parte da aprendizagem.
Quem viaja de carro se obriga a entender a aprender muitas coisas, a começar pelo abastecimento do tipo selfservice assim como lidar com as maquininhas das praças de pedágio e de parking, que necessariamente não são padronizadas. Mas o aproveitamento pode ser duvidoso. Enquanto um dirige o outro monitora o mapa. Enquanto a paisagem passa. No meu tempo não tinha GPS, que por sinal, não dispensa o mapa. Com o tempo o sujeito acaba aprendendo.
Viajar com excursão é mais simples. Não precisa se preocupar com hotel, restaurante, praça de alimentação e outras tantas coisas. O guia turístico está sempre presente para fornecer as dicas. O problema é quando o guia fala português de Portugal. Aí o sujeito não entende nada. Ou quando fala espanhol, ou melhor, tenta falar espanhol, sendo alemão e tendo feito um cursinho na Argentina. Mas tudo passa.
Os sofisticados aproveitam um Cruzeiro. Não importa que o navio balance. Tudo vai girar mesmo à custa de tantos coquetéis e abusos gastronômicos. Além do mais, Cruzeiro que se preze é dotado de todos os recursos, inclusive farmácias onde o remédio mais vendido é o providencial Dramin.
Então, para que se preocupar? Para estes, no retorno, além da inevitável muamba e da recordação dos lugares visitados, por uns dias permanece a sensação de balanço, mesmo estando em terra firme.
Navegar é preciso, já dizia o poeta.
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