Na Vara do Júri de comarca paulista, o juiz presidente da sessão é informado pelo oficial de justiça que uma das testemunhas a ser ouvida, deveria estar bêbada pois exalava cheiro de álcool e não dizia coisas com nexo.
Ainda assim, para certificar-se da informação e como era testemunha presencial, o magistrado manda chamar o homem para a sua qualificação.
Ele senta-se no lugar apropriado, em cadeira que estava no meio do Plenário, frente ao microfone, e o juiz determina:
- O senhor, por favor, levante-se!
A testemunha ergue-se com alguma dificuldade.
O magistrado pergunta o nome e o endereço da testemunha, cujas respostas são arrastadas.
- O senhor bebe? - questiona o juiz.
A testemunha, com voz pastosa e arrastada, responde:
- Aceito sim senhor”.
Diante das gargalhadas gerais do próprio juiz, do promotor, do advogado de defesa, dos serventuários e da platéia que a tudo assiste, nada mais disse e nem lhe é perguntado...
Fonte: www.espacovital.com.br - Publicação em 06.03.12
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