O presidente americano Donald Trump ameaça liberar nesta quinta-feira (26) a abertura de 3.000 documentos confidenciais sobre o assassinato de seu antecessor, John Kennedy, morto a tiros em Dallas no dia 22 de novembro de 1963. Até agora, esses documentos estavam trancados no FBI e na CIA. O que Trump quer com isto?
Seja o que for, não será em nome da história. A morte de Kennedy foi um dos eventos mais dissecados do século 20. Rendeu milhares de livros e reportagens, a cargo dos escritores e jornalistas mais respeitáveis, e nada de novo apareceu. A conclusão final da comissão de investigação, presidida pelo juiz Earl Warren –a de que um homem, Lee Harvey Oswald, tramou e executou sozinho o atentado–, sobreviveu a toda espécie de conspirações envolvendo os russos, os cubanos, a máfia ou o próprio Richard Nixon, que foi visto em Dallas naquele dia.
Trump está apostando em alguma revelação que deixe Kennedy mal. Isso não é difícil. Durante 37 anos, o FBI foi comandado por J. Edgar Hoover, um homem que odiava liberais, negros e mulheres, o que viesse primeiro. Kennedy era um liberal, tomou medidas a favor dos negros, e raro o dia em que não teve uma fã ajoelhada a seus pés na Casa Branca. Hoover tinha todos os podres de Kennedy anotados. Mas, se era assim, por que não os vazou?
Quer um palpite sobre o que os documentos irão revelar? Frank Sinatra mandou Lee Oswald matar Kennedy porque, depois de Sinatra ter ajudado a elegê-lo e redecorado sua casa em Palm Springs para hospedá-lo, Kennedy preferiu ficar na casa de Bing Crosby, que, além de rival de Frank, torcia pelo Partido Republicano. Não, nada disso. Quem mandou matar Kennedy foi Marilyn Monroe, ao descobrir que Kennedy estava tendo um caso com a própria mulher, Jacqueline.
Fonte: Folha de S. Paulo
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