Se deseja o bem do outro, amar é
decidir.
Há aquele que não quer se
afastar, só que não suporta ficar perto.
Há aquele que não consegue
permanecer longe, porém não se esforça para conviver.
Há aquele que não sai definitivo
de sua vida, muito menos entra de verdade.
Há aquele que não se despede e
também não assume as dificuldades do recomeço.
Há aquele que não larga as
lembranças, entretanto não promete mais nada.
Há aquele que não está junto, mas
não está longe.
Há aquele que sente saudade
quando distante e reclama do ódio quando perto.
Há aquele que não desaparece e
tampouco ressurge, que não destrói de uma vez por todas a relação, tampouco
reconstrói os laços.
Há aquele que não pretende se
encontrar para não sofrer, só que não para de telefonar e mandar mensagens.
Há aquele que tortura com amor,
bate com o beijo, perdura a mala em gaveta.
Há aquele que não esquece o
passado e também não desobriga a sua companhia a seguir em frente.
Aquele é você.
Não resolve, não se define, nem
vem nem vai, sempre em cima do muro das palavras.
Sem esperança, sem fé, sem
confiança, prende a pessoa pelo ressentimento. Empaca romances, não liberta seu
prisioneiro para a possibilidade de novos amores.
A relação se transforma num
purgatório, numa cobrança insolúvel de dívidas, que jamais serão quitadas pois
não existem dias felizes para fazer esquecer as datas infelizes.
Se deseja o bem do outro, amar é
também desistir.
Fonte: Facebook
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