Martha Medeiros
Todo homem tem uma mãe biológica, que cuida dele, se preocupa, passa a mão na cabecinha e não pode vê-lo cabisbaixo que já quer dar colo. E todo homem tem uma mãe agregada, seja ela a namorada ou a esposa, que cuida dele, se preocupa, passa a mão na cabecinha e não pode vê-lo cabisbaixo que já quer dar colo. Somos umas mãezonas para nossos homens. Todas nós, para todos eles.
Deve ser o tal instinto maternal. A verdade é que não sabemos amar sem tomar conta. O cara chega do trabalho cansado. A gente também está morta. Mas algo (o tal instinto maternal) faz com que a gente privilegie o cansaço dele, reservando um lugar legal no sofá, servindo uma cervejinha e enchendo-o de beijinhos no cangote. Yes, eles também fazem isso por nós, mas por instintos outros.
Todo homem tem uma mãe biológica, que cuida dele, se preocupa, passa a mão na cabecinha e não pode vê-lo cabisbaixo que já quer dar colo. E todo homem tem uma mãe agregada, seja ela a namorada ou a esposa, que cuida dele, se preocupa, passa a mão na cabecinha e não pode vê-lo cabisbaixo que já quer dar colo. Somos umas mãezonas para nossos homens. Todas nós, para todos eles.
Deve ser o tal instinto maternal. A verdade é que não sabemos amar sem tomar conta. O cara chega do trabalho cansado. A gente também está morta. Mas algo (o tal instinto maternal) faz com que a gente privilegie o cansaço dele, reservando um lugar legal no sofá, servindo uma cervejinha e enchendo-o de beijinhos no cangote. Yes, eles também fazem isso por nós, mas por instintos outros.
O cara está estourando de dor de
cabeça. A nossa também não está lá muito santa. Mas a dor dele parece mais
urgente. Algo nos diz (o tal instinto maternal, de novo) que ele não sabe em
que gaveta está o analgésico e que provavelmente ele vai deixar a porta da
geladeira aberta quando for pegar um copo d’água. “Fica aí que eu busco”.
O cara está se vestindo para sair
para o trabalho. Gloria Kalil e Constanza Pascolato teriam uma parada cardíaca
se vissem o modelito: um casaco que já deveria ter sido doado para a Campanha
do Agasalho e uma calça que em priscas eras foi marrom. Você então presta uma
assessoria básica. Escolhe outra calça, descola uma camisa jeans. Sugere a cor
das meias. Diz para ele trocar o tênis por um mocassim. Agora pode ir,
filhinho, mas antes não esqueça de escovar os dentes e de levantar a tábua pra
fazer xixi.
A gente acha que ele gasta
demais. A gente quer que ele nos ligue com mais frequência. A gente quer que
ele adore a nossa comida. E, claro, a gente não quer que ele coma nada na rua.
Nem ninguém.
Homens e seus instintos animais.
Mulheres e seus instintos maternais. Feitos um para o outro.
Fonte: Facebook
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