A ´radio-corredor´ da OAB-RS, é sempre bem atualizada e
propaga, entre outras coisas, a nominata de – vejam só – juízes que não gostam
de processos. A mesma ´rádio´ ressuscita potins de outrora que sempre fazem
graça.
Há poucos dias, um advogado gaúcho que faz frequentes
incursões aos EUA falou, num intervalo da sessão do Conselho, sobre Roberto
Carlos, o artista, suas manias e seus ´toques´ nervosos. Foi assim que se ficou
sabendo que, certa vez, o cantor foi a uma missa numa igreja católica em Los
Angeles, e passou tempo demais rezando. O padre encerrou a cerimônia, quase
todos saíram, as luzes foram sendo apagadas, ficaram só Roberto e o sacristão.
Foi então que este fechou a porta principal da igreja.
Então, Roberto foi falar – em inglês - com o sacristão,
pedindo-lhe que abrisse a grande porta. O auxiliar do padre respondeu, sucinto,
que a porta lateral estava aberta...
– É que eu entrei pela porta principal e tenho absoluta
necessidade de sair por ela – argumentou o artista.
– Já lhe disse, senhor, que a porta lateral está aberta.
Pode sair por lá.
– Não! Não posso. Entrei pela porta da frente, tenho que
sair por ela!
O sacristão que, naturalmente não conhecia o artista, ficou
desconfiado. E chegando até a pensar em um terrorista enrustido, sentenciou:
– Saia agora, ou vou chamar a polícia!
Como Roberto Carlos sabia que nos EUA a polícia não deixa
casos sem resolver, conformou-se e, desenxavido, saiu imediatamente pela porta
lateral e foi para o hotel.
Voltou, então, cedinho no dia seguinte. Entrou pela porta
lateral e saiu pela da frente.
Roberto, então, fez dez vezes o sinal da cruz e ficou em
paz.
Estava desfeito o encantamento.
Fonte: www.espacovital.com.br
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