Quico e Ricardinho (nomes fictícios) nasceram e cresceram
homens e foram sempre vizinhos delicados na mesma cidade. Armários abertos,
duas décadas depois ambos resolveram viver a parceria de uma relação
homossexual, sem cirurgia de redesignação sexual ou transgenitalização.
Dois anos depois, quiseram o que, em outros tempos, seria
impossível: ter um filho biológico.
Óvulos de Quico foram cuidadosamente implantados no ventre
de Dona Eva, mãe de Ricardinho; a gestação prosperou.
Então nasceu um menino filho dos dois homens (?), gestado
pela senhora, recém quarentona, que é mãe de um e sogra do outro. A distinta
senhora, assim, é mãe biológica e avó paterna.
Um escritório titulado por um advogado - que é transexual –
está cuidando das intercorrências civis do menino, para que no registro
cartorial ele conste como tendo dois pais e nada mais.
A criança vai se chamar Eugênio.
Coisas de gênio.
Fonte: www.espacovital.com.br
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