terça-feira, 25 de outubro de 2022

ROMANCE FORENSE

"Esta não é a minha mulher!"...

É início da madrugada quando um operador jurídico, bem vestido, desce no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Ele tinha antecipado sua volta, porque conseguira resolver todos os compromissos nos tribunais superiores, em Brasília. E não avisara ninguém da família sobre o retorno.

Então, o cidadão embarca em um táxi e dá o endereço de casa. O taxista é um policial fazendo "bico".

No trajeto, o passageiro vê uma senhora, também bem vestida, entrando sozinha em uma boate. "Ih, é minha mulher..." - pensa desconsolado o jurista. Pede, então, que o táxi pare e propõe ao motorista:

- Dou 500 reais se tu tirares de dentro da boate, na força bruta, aquela morena vestida toda de vermelho que recém entrou. A desgraçada é a minha mulher.

O policial-taxista aceita a proposta, entra na boate e dois minutos depois sai arrastando pelos cabelos, uma mulher desgrenhada que grita palavrões. O vestido dela é azul.

No interior do táxi, o cidadão vê a cena compungido e salta para tentar evitar que a confusão aumente:

- Para! Para! Esta não é a minha mulher. Eu te disse que ela está de vermelho. Tu és daltônico?...

O taxista retruca:

- Não sou daltônico, não. Esta safada aqui é a minha mulher. Em um minuto eu entro lá dentro, de novo, para buscar a sua...

Fonte: www.espacovital.com.br

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