terça-feira, 11 de outubro de 2022

ROMANCE FORENSE

A cachorra do juiz
Já se contou aqui a história de "Taquariinha", o cachorro da juíza. O animal tinha três singularidades: 1) era magérrimo (daí o nome); 2) recebia da magistrada cem vezes mais afeição do que a consideração dela com os advogados da comarca; 3) costumava se desapertar na sala de audiências.

Um dia a faxineira do fórum deu o estrilo, o caso chegou à Corregedoria e "Taquariinha" teve que se recolher à casa da magistrada.

Hoje a história é da "cachorra do juiz", mas a presença canina é apenas um detalhe na rotina de um magistrado que se notabilizou por fatos incompatíveis com a magistratura: fazer cavalo de pau, com seu carro, no estacionamento do foro; não ser assíduo ao trabalho; ter comparecido a um festival musical vestindo apenas camiseta e cueca.

O juiz tinha uma cadela - a "Odara" - que era presença forense toda a vez que o homem da capa preta comparecia ao trabalho.

Um dia os fatos chegaram documentados ao tribunal. Na sindicância, o corregedor destacou que a cachorra do juiz “fazia necessidades fisiológicas na sala de audiências, pulava nas testemunhas e mordia pessoas que estavam no local. Além disso, funcionários forenses recebiam determinações de limpar as fezes do animal”.

Na sala dos advogados da comarca conta-se que, confessadamente, a grande paixão do juiz era mesmo a cadela "Odara". Mas que ele estava em busca também de uma "gatinha", a quem assediava com insistentes torpedos telefônicos - justamente, uma das promotoras de justiça da comarca.

Foi dela a representação que bateu na corregedoria. O magistrado está afastado preventivamente.

Fonte: www.espacovital.com.br

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