Charge de Gerson Kauer |
Papel para gente importante
O Palácio do Planalto está disposto a gastar R$ 50 mil em papel higiênico - não é coisa simples.
A licitação especifica: "matéria-prima virgem". Os pacotes devem conter "papel branco, macio, resistente e com folhas intercaladas".
Os rolos precisam ser de alta qualidade e sem perfume.
O edital também exige: "apresentar amostras para teste de qualidade"
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Depois da crise do papel higiênico na Venezuela, agora está também o papel-jornal no país de Nicolás Maduro.
Isso quer dizer o seguinte: feliz de quem tem bidê em Caracas...
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Os dois fatos acima instigam a que se repita uma historinha já divulgada, com grande repercussão, pelo Espaço Vital.
A então secretária Lúcia Mendes, da 4ª Câmara Cível do (extinto)
Tribunal de Alçada do RS, estava assoberbada, num começo de tarde, nos
momentos que precediam o início da sessão de julgamentos.
Um dos juízes chega atarantado em direção à mesa da servidora, pedindo:
- Papel, papel, por favor, urgente!
Lúcia então abre
uma das gavetas e dela tira um rolo de papel higiênico com florzinhas -
logo passado às mãos do magistrado, aparentemente aflito.
O juiz então pondera:
- Não é esse! É papel para eu anotar um telefone...
A secretária corrige:
- Desculpe-me, doutor, o senhor chegou tão desesperado, que eu pensei que fosse esse...
As gargalhadas dos colegas soam pela sala e pelos corredores.
* * * * *
O
rolo de papel higiênico volta à gaveta. E o constrangido magistrado
sai, rumo à sala de sessões, levando uma folha de papel A-4 em branco,
onde rabisca o número telefônico que não queria esquecer.
Fonte: www.espacovital.com.br
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