Charge de Gerson Kauer |
As buzinadas no motel
Por Ronaldo Sindermann, advogado (OAB/RS nº 62.408)
O operador do Direito está traindo a mulher com uma garota em um motel. Toca o celular e, sem pensar, ele comete o erro de atender. Quem liga é sua esposa.
- Onde tu estás, que liguei para o teu gabinete e disseram que, depois da audiência, tinhas saído?...
- Estou no trânsito!
- Então buzina que eu quero ouvir.
- Querida estou na frente do complexo hospitalar da Santa Casa.
- E daí?...
- Aqui é proibido buzinar.
Entrementes, o homem vai descendo as escadas nu, rumo à garagem do apartamento, em direção ao seu veículo estacionado.
- Então, assim que passares a Santa Casa, Hospital São Francisco, Dom Vicente Scherer e o Santo Antonio, buzina que eu quero ouvir - diz a esposa, quase ordenando.
Já dentro do veículo estacionado na garagem, o adúltero torce a chave da ignição e responde aliviado:
- Querida, agora já posso buzinar, passei o Colégio Rosário e estou quase chegando à esquina da Barros Cassal.
E lasca o dedo na buzina: bip, bip,bip,bip,bip,bip... - e por aí se vai. Escuta, então, uma amorosa fala:
- Perdão, amor, por eu ter duvidado. Não precisavas ter buzinado tanto. Cuidado com os azuizinhos!
Até hoje nem a acompanhante - e muito menos os funcionários do motel - entenderam aquelas 10 ou 15 buzinadas.
Fonte: www. espacovital.com.br
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