"AI SE EU TE PEGO!...!
Gerente do posto de gasolina, o Odílio - mesmo sem ser correspondido - estava apaixonado pelos atrativos corporais da frentista Elisa, morena e curvilínea. Nas investidas, ele invocava Michel Teló: |
"Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego!...
E
não ficava por aí: constrangia a atraente mulher na frente de
caminhoneiros clientes do posto, indagando-a sobre o uso ou não de
calcinha, cor da roupa íntima etc.
Um dia, o Odílio extrapolou os limites no ambiente de trabalho: abriu a bragueta da calça e exibiu seu órgão sexual, a que se seguiu um convite desairoso, carregado de impublicáveis palavras - ainda assim constantes do processo.
A Elisa não aguentou mais. Saiu chorando - e em casa contou tudo para o marido. No dia seguinte o casal foi ao principal escritório de Advocacia trabalhista da cidade.
Ajuizada a ação de rescisão indireta e reparação pelo dano moral, na audiência o Odílio tentou justificar ao juiz que "apesar do sucesso desse tal de Michel Teló, eu até detesto esse artista". E negou o assédio cantado.
Mas, colhida ampla prova testemunhal, o magistrado concluiu que "o conjunto probatório coligado se mostra suficiente para justificar a condenação da parte reclamada". E cravou uma condenação de R$ 10 mil.
A empresa dona do posto recorreu. Contudo, o TRT concluiu ser "inegável a forma desrespeitosa com que a reclamante era tratada pelo seu superior".
Baixados os autos, a Elisa já recebeu a indenização. E o Odílio já procurou e obteve novo emprego.
A história se espalhou pela cidade, onde ele passou a ficar conhecido como "Michel Teló fracassado"...
Fonte: www.espacovital.com.br
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